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Uma pequena história dos 25 anos de Aikido na UnB
No dia 26/04/2014, no Dojo da UnB, a Aizenkai se reuniu
para tratar de assuntos relativos às avaliações de
faixa realizadas pelo grupo.
O encontro foi muito produtivo e contou com a contribuição
de diversos instrutores e graduados.
Dentre os aspectos mais importantes abordados, destacamos os seguintes, para orientação dos membros do grupo:
1. O instrutor levará em conta os aspectos objetivos e subjetivos, antes de indicar o praticante para avaliação;
2. Quando o instrutor recomenda o praticante para avaliação, ele também leva em conta aspectos como dedicação, continuidade, frequência às aulas, comportamento ético, humildade, vontade de aprender, compromisso pessoal com a arte marcial, treino e reflexão sobre os movimentos, dentre outros;
3. O avaliador também observa os aspectos objetivos e subjetivos, sendo, destes últimos, mais relevantes as condições de idade e eventuais limitações físicas que o praticante possa ter;
4. A situação de tensão a que o praticante é submetido lhe coloca num ambiente diferente de sua condição normal de treino. No entanto, esse tipo de experiência é válido, pois prepara o praticante para as demais situações de sua vida, onde o controle emocional será necessário;
5. No tocante à parte técnica da avaliação, isto é, à análise dos movimentos propriamente ditos, o praticante deve buscar apresentar o que geralmente executa cotidianamente, durante os treinos em seu dojo;
6. Especialmente para a avaliação das faixas iniciais, o avaliando deve focar-se em executar corretamente o "shomen uchi", movimento básico e muito recorrente nos ensinamentos de Shikanai Sensei. Dessa forma, o restante dos movimentos fica lógico e relativamente padronizado. Observa-se também o nível de tranquilidade com que os movimentos devem ser executados;
7. Nas avaliações para as graduações superiores, deve-se executar o movimento buscando o desequilíbrio do parceiro. Seguindo esse princípio básico, a forma dos movimentos fica harmônica, eficiente e confortável para ambos (Tori e Uke). Nestes níveis se avalia a qualidade dos movimentos, que se revelam no quanto o praticante vem treinando.
8. Com a evolução do Grupo Aizenkai, sob a orientação do Shikanai Sensei, novos aspectos ou conceitos vem sendo introduzidos, sempre no intuito de elevar o nível da Arte Marcial praticada por todos.
Brasília, 02/05/2014.
Aizenkai
Aizenkai.